Depois de 16 anos o Rei Leão retorna aos cinemas, em 3D
A animação foi um verdadeiro Fenômeno na época de seu lançamento em 1994,e arrecadou US$783,841,776 milhões em bilheteria ao redor do mundo,ganhando o titulo de maior bilheteria em filmes do gênero,até “Procurando Nemo” em 2003.
Um clássico épico,essa é a definição perfeita para uma das animações de mais sucesso dos estúdios Walt Dinsey Pictures que marcou a infância de muita gente,e agora está de volta aos cinemas em versão 3D.
O filme que tem entre suas inspirações a peça Hamlet de Shakespere, e passagens da Bíblia de José e Moisés,conta a história de Simba, um pequeno leãozinho que é filho de Mufasa, o Rei Leão, e da rainha Sarabi. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki mas, ao crescer, é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e assumir o trono. Quando Simba se vê injustamente acusado pela morte de Mufasa sua única chance de salvar sua vida é se exilar das Terras do Reino. Ele encontra abrigo junto a outros dois excluídos da sociedade, um javali chamado Pumba e um suricate chamado Timon, que lhe ensinam a filosofia do “Hakuna Matata” (sem preocupações). Anos depois, ao ser descoberto por Nala, sua amiga de infância, Simba tem que decidir se deve assumir suas responsabilidades como rei ou seguir com seu estilo de vida despreocupado.
A animação foi um verdadeiro Fenômeno na época de seu lançamento em 1994,e arrecadou US$783,841,776 milhões em bilheteria ao redor do mundo,ganhando o titulo de maior bilheteria em filmes do gênero,até “Procurando Nemo” em 2003. Talvez seja culpa da animação que não envelhece e continua extremamente bonita, ou das canções que são verdadeiros hits de sucesso até hoje,ou graças a história que é cativante. O que se sabe mesmo, é que mais do que uma promoção para edição especial em dvd e blu-ray que já está em prè-venda e chega ao mercado nas próximas semanas,a volta de Rei-Leão aos cinemas é um verdadeiro presente para as crianças da década de 90,que não podem perder essa oportunidade,já que o filme que estreou na última sexta-feira (26 de agosto) só ficará em cartaz por duas semanas.
um público mais jovem temas fortes de maneira compreensível para todas as idades, mas sem diluí-los a ponto de os tornarem irreconhecíveis. Em “O Rei Leão” temos um clássico tema shakespeariano, a luta em família pelo trono, disputa travada por um triângulo idêntico ao de “Hamlet”, com as figuras do pai, irmão e filho concorrendo ao trono.
Se na obra do Bardo havia algo de podre no reino da Dinamarca, aqui as perfídias acontecem na Pedra do Rei, parte das selvas africanas. O leão Mufasa reina com sabedoria entre os animais, respeitando o chamado Ciclo da Vida. O monarca e sua corte encontram-se no mais profundo estado de alegria com o nascimento do príncipe Simba. O único que não está em júbilo com tal fato é o tio do filhote, o invejoso Scar, que trama a morte do irmão e do sobrinho para assumir o trono.
No entanto, Simba não morre, mas foge assustado, se culpando pelos eventos que levaram à trágica perda de seu pai. Anos depois, Simba se vê encurralado pelas suas responsabilidades e tem de tomar uma difícil escolha: ignorar sua herança e viver uma vida de falsas despreocupações ou encarar seu destino e assumir o trono de um reino que é apenas a sombra do que já foi.
O tom pesado da trama é aliviado por temas alegres e alívios cômicos inteligentemente posicionados dentro do roteiro de Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton. É justamente a alegria e a leveza dos primeiros dias de Simba, todos retratados em uma fotografia de tons quentes e alegres, que fazem o contraponto com os terríveis acontecimentos que desabam na morte de Mufasa e na ascensão de Scar, onde as cores perdem a vida, ficando mais e mais sombrias.
Interessante reparar como os diretores Roger Allers e Rob Minkoff usam de metáforas visuais para acrescentar significado e peso aos acontecimentos que se desenrolam no decorrer da projeção, mostrando uma mais que eficiente direção de arte. Simba passa, quase que literalmente, entre céu, purgatório e inferno durante a sua jornada, levando sempre o público consigo. Sim, a irreverência da dupla Timão e Pumba se mostra presente, mas a estrada não se torna menos difícil por conta deles.
O filme tem um ritmo rápido, mas não desnecessariamente apressado, com ótimas transições e elipses eficientes, em um maravilhoso trabalho de montagem feito por Ivan Bilancio. A trilha sonora composta por Hans Zimmer é digna do Oscar dado a ele por seu trabalho neste longa. Em coordenação com a trilha, os números musicais em “O Rei Leão” funcionam quase como em uma ópera, não sendo apenas para trazer momentos “bonitinhos” ou explorar a fama de algum artista da moda, mas para expor da maneira mais vívida possível o sentimento daqueles personagens.
Nesse sentido, saúdo a dublagem clássica realizada pela Delart em 1994, perfeita seja nas atuações dos personagens ou nas performances musicais. Quanto ao 3D, ele é supérfluo, não acrescentando absolutamente nada à narrativa e empalidecendo o supramencionado fantástico uso da paleta de cores.
A despeito das polêmicas envolvendo possíveis plágios quando a obra “Kimba – O Leão Branco” de Osamu Tezuka, o fato é que “O Rei Leão” é uma das mais belas e tocantes animações já produzidas pela Disney. Esse relançamento em 3D é uma ótima oportunidade de rever esta obra-prima nos cinemas, mesmo que não no formato ideal. Os anos podem ter passado e técnicas de animação mais sofisticadas podem ter surgido, mas quem é rei jamais perde a majestade
Um clássico épico,essa é a definição perfeita para uma das animações de mais sucesso dos estúdios Walt Dinsey Pictures que marcou a infância de muita gente,e agora está de volta aos cinemas em versão 3D.
O filme que tem entre suas inspirações a peça Hamlet de Shakespere, e passagens da Bíblia de José e Moisés,conta a história de Simba, um pequeno leãozinho que é filho de Mufasa, o Rei Leão, e da rainha Sarabi. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki mas, ao crescer, é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e assumir o trono. Quando Simba se vê injustamente acusado pela morte de Mufasa sua única chance de salvar sua vida é se exilar das Terras do Reino. Ele encontra abrigo junto a outros dois excluídos da sociedade, um javali chamado Pumba e um suricate chamado Timon, que lhe ensinam a filosofia do “Hakuna Matata” (sem preocupações). Anos depois, ao ser descoberto por Nala, sua amiga de infância, Simba tem que decidir se deve assumir suas responsabilidades como rei ou seguir com seu estilo de vida despreocupado.
A animação foi um verdadeiro Fenômeno na época de seu lançamento em 1994,e arrecadou US$783,841,776 milhões em bilheteria ao redor do mundo,ganhando o titulo de maior bilheteria em filmes do gênero,até “Procurando Nemo” em 2003. Talvez seja culpa da animação que não envelhece e continua extremamente bonita, ou das canções que são verdadeiros hits de sucesso até hoje,ou graças a história que é cativante. O que se sabe mesmo, é que mais do que uma promoção para edição especial em dvd e blu-ray que já está em prè-venda e chega ao mercado nas próximas semanas,a volta de Rei-Leão aos cinemas é um verdadeiro presente para as crianças da década de 90,que não podem perder essa oportunidade,já que o filme que estreou na última sexta-feira (26 de agosto) só ficará em cartaz por duas semanas.
um público mais jovem temas fortes de maneira compreensível para todas as idades, mas sem diluí-los a ponto de os tornarem irreconhecíveis. Em “O Rei Leão” temos um clássico tema shakespeariano, a luta em família pelo trono, disputa travada por um triângulo idêntico ao de “Hamlet”, com as figuras do pai, irmão e filho concorrendo ao trono.
Se na obra do Bardo havia algo de podre no reino da Dinamarca, aqui as perfídias acontecem na Pedra do Rei, parte das selvas africanas. O leão Mufasa reina com sabedoria entre os animais, respeitando o chamado Ciclo da Vida. O monarca e sua corte encontram-se no mais profundo estado de alegria com o nascimento do príncipe Simba. O único que não está em júbilo com tal fato é o tio do filhote, o invejoso Scar, que trama a morte do irmão e do sobrinho para assumir o trono.
No entanto, Simba não morre, mas foge assustado, se culpando pelos eventos que levaram à trágica perda de seu pai. Anos depois, Simba se vê encurralado pelas suas responsabilidades e tem de tomar uma difícil escolha: ignorar sua herança e viver uma vida de falsas despreocupações ou encarar seu destino e assumir o trono de um reino que é apenas a sombra do que já foi.
O tom pesado da trama é aliviado por temas alegres e alívios cômicos inteligentemente posicionados dentro do roteiro de Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton. É justamente a alegria e a leveza dos primeiros dias de Simba, todos retratados em uma fotografia de tons quentes e alegres, que fazem o contraponto com os terríveis acontecimentos que desabam na morte de Mufasa e na ascensão de Scar, onde as cores perdem a vida, ficando mais e mais sombrias.
Interessante reparar como os diretores Roger Allers e Rob Minkoff usam de metáforas visuais para acrescentar significado e peso aos acontecimentos que se desenrolam no decorrer da projeção, mostrando uma mais que eficiente direção de arte. Simba passa, quase que literalmente, entre céu, purgatório e inferno durante a sua jornada, levando sempre o público consigo. Sim, a irreverência da dupla Timão e Pumba se mostra presente, mas a estrada não se torna menos difícil por conta deles.
O filme tem um ritmo rápido, mas não desnecessariamente apressado, com ótimas transições e elipses eficientes, em um maravilhoso trabalho de montagem feito por Ivan Bilancio. A trilha sonora composta por Hans Zimmer é digna do Oscar dado a ele por seu trabalho neste longa. Em coordenação com a trilha, os números musicais em “O Rei Leão” funcionam quase como em uma ópera, não sendo apenas para trazer momentos “bonitinhos” ou explorar a fama de algum artista da moda, mas para expor da maneira mais vívida possível o sentimento daqueles personagens.
Nesse sentido, saúdo a dublagem clássica realizada pela Delart em 1994, perfeita seja nas atuações dos personagens ou nas performances musicais. Quanto ao 3D, ele é supérfluo, não acrescentando absolutamente nada à narrativa e empalidecendo o supramencionado fantástico uso da paleta de cores.
A despeito das polêmicas envolvendo possíveis plágios quando a obra “Kimba – O Leão Branco” de Osamu Tezuka, o fato é que “O Rei Leão” é uma das mais belas e tocantes animações já produzidas pela Disney. Esse relançamento em 3D é uma ótima oportunidade de rever esta obra-prima nos cinemas, mesmo que não no formato ideal. Os anos podem ter passado e técnicas de animação mais sofisticadas podem ter surgido, mas quem é rei jamais perde a majestade