The Lion King (Snes e Mega Drive)

Em 1994, após uma seqüência de animações de contos de fadas bem sucedidas, a
Disney arriscou a sorte apresentando uma história que trazia protagonistas animais.
Respaldado pelo bom momento e divulgação eficiente, o desenho animado despertou
curiosidade.

A equipe responsável pela produção era muito talentosa. O elenco estava cheio de
estrelas: Matthew Broderick, Jeremy Irons, James Earl Jones, Rowan Atkinson (Mr. Bean),
Whoopi Goldberg, etc. A direção de arte foi arrojada e a trilha sonora, com a
assinatura do consagrado Elton John, cativou a platéia.

O filme logo ganhou ares de superprodução, foi acusado de mensagens subliminares,
gerou polêmicas, discussões, mas foi um grande sucesso de crítica e público. Como
de costume, foi desenvolvido um jogo para os principais videogames da época:
Amiga, DOS, Game Boy, Game Gear, NES, Sega Master System e Mega Drive e SNES.

Do cinema para o videogame
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Todo o cuidado artístico do longa metragem foi mantido no jogo The Lion King,
lançado para Snes, Mega Drive e PC-DOS. Na medida do possível foram
mantidas as cores, o design e o estilo do original. Os cenários são fiéis à
savana apresentada no cinema e a seqüência das fases condiz com o desenrolar da
história original.

Simba
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Como no filme, Simba, herdeiro de Mufasa, é perseguido pela inveja de seu tio Scar,
que planeja a morte do rei e se apodera do trono. Simba, acusado de ser responsável
pela morte de Mufasa, foge para sobreviver e tenta se esquecer de suas
responsabilidades. Depois, adulto, resolve retomar seu lugar de direito.

No game controlamos Simba ainda filhote por algumas fases e, nos estágios finais,
sua versão adulta, mais forte e com mais movimentos. Essa transformação
acrescenta dinamismo ao jogo, pois a jogabilidade ganha novas ações. A animação
do personagem é convincente, seus movimentos são condizentes com os de um leão.

As versões 16 bits (Mega e Snes)
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As fases são quase idênticas nos dois consoles. À parte detalhes - como a fonte
com o nome do estágio - não é fácil identificar as versões, caso não estejam lado a
lado. No Mega Drive há menos cores, por isso os gráficos são um pouco
mais escuros.

O som é competente no Mega Drive, graças às ótimas composições que
consagraram a animação da Disney. Algumas vozes também ficaram muito boas.
Todavia no Snes as músicas ficaram muito melhores e chegam a impressionar, tão
bem trabalhadas foram.

As respostas aos controles não é das melhores. No Mega a movimentação é um
pouco mais suave; entretanto jogar com o controle de 3 botões pode ser irritante,
pois o comando para arremessar (fundamental para vencer Scar) é executado
com B+C e quando falha custa caro.

Abaixo telas das fases que ilustram as reviravoltas da aventura de Simba.
As versões do Mega e Snes estão juntas para parâmetro de comparação.

''The Pridelands''

''The Stampede''

''Simba's Destiny''

''Simba's Return''

''Pride Rock''

Crítica
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The Lion King é um jogo bonito e bem produzido. Em alguns estágios é difícil
e frustrante demais para um jogo que deveria ser amigável com o público infantil.
As fases são desbalanceadas e em alguns momentos o jogo é fácil e em outros
bastante irritante, obrigando a prever os obstáculos. A má resposta dos controles
ajuda na dificuldade.

Não é uma obra tão marcante quanto a animação foi no cinema, mas é
um bom jogo de plataforma com ação que varia conforme os estágios. Manteve
a atmosfera africana, é criativo, bonito, desafiador, em alguns níveis não basta
simplesmente avançar, é preciso um certo planejamento para não quebrar a cara.